Em 2024, ações do Ministério do Trabalho resgataram mais de 2 mil pessoas e garantiram R$ 7 milhões em verbas
Em 2024, ações de resgate no Brasil libertaram 2.004 trabalhadores de condições análogas à escravidão, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 28 de janeiro. Auditores do trabalho realizaram 1.035 fiscalizações, alcançando 5.741 trabalhadores, resultando no pagamento de R$ 7.061.526,03 em verbas trabalhistas e rescisórias.
Os setores com mais trabalhadores resgatados foram:
- Construção de edifícios: 293
- Cultivo de café: 214
- Cultivo de cebola: 194
- Preparação de terreno, cultivo e colheita: 120
- Horticultura, exceto morango: 84
Os estados com mais ações fiscais foram:
- São Paulo: 191
- Minas Gerais: 136
- Rio Grande do Sul: 82
- Paraná: 42
- Espírito Santo: 41
- Rio de Janeiro: 41
Os estados com mais trabalhadores resgatados foram:
- Minas Gerais: 500
- São Paulo: 467
- Bahia: 198
- Goiás: 155
- Pernambuco: 137
- Mato Grosso do Sul: 105
A quantidade de trabalhadores resgatados em áreas urbanas aumentou em 2024, representando 30% do total, com 22 fiscalizações de trabalhadores domésticos resultando no resgate de 19 pessoas. As ações de fiscalização são realizadas pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho, com apoio de várias instituições.
Nos últimos 30 anos, cerca de 65.500 pessoas foram resgatadas em mais de 8.400 ações fiscais. Desde a criação do seguro-desemprego do trabalhador resgatado, em 2003, mais de R$ 155 milhões foram pagos às vítimas em verbas trabalhistas e rescisórias.