Militares haviam sido sequestradas em posto de observação em Gaza durante ofensiva do grupo em outubro de 2023
O grupo palestino Hamas libertou, na manhã deste sábado (25), quatro militares israelenses que estavam em cativeiro desde outubro de 2023. As reféns foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, em Gaza, como parte de um acordo de troca que prevê a liberação de 200 prisioneiros palestinos por Israel.
As quatro mulheres – Daniella Gilboa, Liri Albag, Naama Levy e Karina Ariev – estavam em um posto de observação na orla de Gaza no momento em que foram capturadas. Segundo informações da agência Reuters, as reféns foram conduzidas a um púlpito em Gaza, diante de uma multidão de palestinos e sob escolta de membros armados do Hamas. Após acenos e sorrisos, foram entregues à Cruz Vermelha e transportadas para um ponto de recepção no sul de Israel.
Por volta do meio-dia, no horário local (7h em Brasília), o exército israelense informou que as reféns já haviam sido reunidas com suas famílias. Médicos militares realizaram avaliações iniciais nas libertadas.
Segunda troca desde o cessar-fogo
A troca deste sábado marca a segunda operação do tipo desde o início do cessar-fogo, em vigor desde o último domingo (19). Na ocasião anterior, três reféns israelenses – todas civis – foram libertadas em troca de 90 prisioneiros palestinos.
O acordo de cessar-fogo e as trocas de reféns foram mediadas ao longo de meses, com participação ativa de Catar, Egito e Estados Unidos.
Contexto das capturas
Os sequestros de soldados e civis israelenses ocorreram durante uma ofensiva do Hamas em outubro de 2023, agravando o conflito na região. A troca de reféns e o cessar-fogo representam um passo importante nas negociações, mas ainda há incertezas sobre a estabilidade do acordo e o futuro das relações entre os envolvidos.
