Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, condenado a 135 anos de prisão, conseguiu fugir do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, na madrugada desta sexta-feira (3).
A fuga foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF). Silva cumpria pena por crimes como roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa.
De acordo com a Seape, o preso estava alojado em um bloco específico para idosos no Centro de Internamento e Reeducação (CIR). A ausência de Silva foi percebida às 7h, durante a conferência de rotina realizada por policiais penais. Até o momento, a secretaria não divulgou detalhes sobre como ele conseguiu escapar do local.
Ações após a fuga
Após constatar a fuga, a equipe de plantão realizou buscas no perímetro do presídio e registrou a ocorrência. A Polícia Civil foi acionada para realizar perícia na unidade, enquanto equipes da Polícia Penal deram início a operações de recaptura em várias áreas do Distrito Federal. Até o fechamento desta matéria, o foragido ainda não havia sido localizado.
A Seape reforçou, por meio de comunicado nas redes sociais, que informações sobre o paradeiro de qualquer foragido podem ser encaminhadas de forma anônima. Os números para contato são: Polícia Penal pelo telefone (61) 99666-6000, Polícia Militar no 190 ou Polícia Civil no 197.
Histórico judicial
Em dezembro de 2022, Silva buscou revisão de sua pena junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). À época, ele já havia cumprido 21 anos, 7 meses e 1 dia da condenação, que totaliza 135 anos, 1 mês e 29 dias. No entanto, o pedido foi negado pelo desembargador responsável, que considerou não haver base jurídica para a redução da pena.
Contexto de segurança pública
A fuga de Argemiro Antônio da Silva reacende discussões sobre a segurança nas unidades prisionais do país e as dificuldades enfrentadas pelas administrações penitenciárias para evitar casos semelhantes. O Distrito Federal, como outras regiões, busca melhorar os processos de vigilância e monitoramento para minimizar riscos e proteger a sociedade.
Da Redação/Clicknews