Os caixas de autoatendimento em supermercados, comuns no exterior, estão se popularizando no Brasil. Em julho deste ano, o Carrefour inaugurou uma loja conceito nos Jardins, em São Paulo, com 40 caixas, sendo seis deles no sistema de autoatendimento, inédito na rede.
Com esta tecnologia, o cliente não precisa do auxílio de um funcionário para registrar e pagar as suas compras. O próprio consumidor escaneia o código de barra do produto e efetua o pagamento com cartão de crédito e débito na máquina.
“A aceitação foi muito boa. Em São Paulo, até superou as expectativas. Temos uma loja na Vila Mariana [bairro de São Paulo] e vamos levar o sistema para lá também”, disse Orso.
De acordo com o gerente, há sempre um funcionário por perto para auxiliar os clientes que ainda não sabem passar pelos caixas de autoatendimento, embora a máquina “converse” com o consumidor, mostrando o passo a passo até a finalização da compra.
“O sistema fala quando deve passar o código de barra no leitor, colocar na balança, finalizar e pagar”, afirmou. Depois de registrar os produtos no leitor de código de barras, o cliente deve colocá-los nas sacolas, que ficam numa balança. Se algum item for colocado nelas sem que tenha sido cobrado, o sistema trava. Os caixas contam ainda com câmeras para aumentar a segurança.
Para Orso, o ideal é que 10% dos caixas sejam de autoatendimento. O principal motivo para a implantação dessa tecnologia é, segundo ele, a redução das filas. “Com esse sistema, o cliente com poucos produtos passa pelo caixa com maior rapidez e agilidade. A operação fica muito mais rápida”, afirmou.
Para passar nesses caixas de autoatendimento é permitido passar, geralmente, no máximo 15 itens. “Para um cliente com 50 produtos, por exemplo, esse sistema vai ficar muito lento. Esse consumidor, nesse caso, vai querer o auxílio de um funcionário”, disse Orso.

Caixa de autoatendimento da loja Pamplona do Carrefour (Divulgação/Divulgação)
Da Redação/Veja
Henrique