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'Previdência é o maior problema das contas do país", diz Dyogo Oliveira

O ministro do Planejamento fala sobre e a Reforma da Previdência durante seminário realizado nesta tarde, no Correio Braziliense

O ministro do Planejamento Dyogo Oliveira reforçou, na tarde desta terça-feira (25/4), durante a abertura de seminário realizado pelo Correio, a necessidade da aprovação da Reforma da Previdência. “A Previdência é o maior problema das contas públicas do país, pois representa 55% da despesa. Portanto é o assunto mais importante, por isso veio primeiro na ordem das reformas que o Governo está promovendo”.

O ministro afirmou ainda que o objetivo da reforma é reduzir as diferenças entre o setor público, político, rural e urbano. “Estamos tentando manter o máximo possível a regra geral para todos”, justificou. O chefe da pasta acredita que as alterações apresentadas pelo deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), relator do projeto na Câmara, tornaram o texto mais palatável à aprovação.
“Só podemos fazer essa reforma agora. Se esperarmos mais 5 anos não teremos tempo, pois a dívida pública vai se tornar insustentável e então faríamos uma reforma na Previdência definidas pelos nossos credores. O Brasil tem a oportunidade ímpar de controlar seu futuro e criar uma sustentabilidade da Previdência e da economia brasileira que nos permitirá retomar o crescimento”, declarou.
Oliveira disse também que a expectativa de vida do brasileiro, as remunerações mais altas e o volume de pessoas pessoas atendidas pela previdência desequilibram a manutenção do sistema previdenciário. “Poucos países usam o tempo de contribuição como regime de aposentadoria. A expectativa de vida do brasileiro é de 83 anos, então em média, o brasileiro ainda viverá 18 anos recebendo aposentadoria”, argumentou.
Antes do ministro, quem falou durante o seminário foi o presidente do Sindifisco Nacional, Claudio Damasceno. Ele afirmou que a reforma fragiliza o sistema de Previdência Social e pune grande parte da população.
“O debate deve ser feito de forma honesta, não só apontando déficit como argumento.Deve apontar as fragilidades do sistema e os erros nas gestão dos recursos nos últimos anos ou estaremos enxugando gelo e mantendo privilégios inaceitáveis”, defende.
Fonte: Correio Braziliense 

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