A PANDEMIA E A DISPARADA DOS PREÇOS
* Jeverson Missias de Oliveira
Hoje falo sobre a pandemia e a disparada dos preços
Pelo visto, a crise provocada pelo coronavírus está longe de ser estancada.
E pelos próximos meses o consumidor deverá sentir no bolso um aumento generalizado nos preços, que vai desde alimentos, que tem pressionado muito o orçamento familiar, passando por eletrodomésticos, combustíveis e medicamentos.
No segmento de fármacos destinados ao tratamento da covid houve uma disparada.
O índice de preços de medicamentos para hospitais (IPM-H), criado pela fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), realizado em parceria com a empresa de tecnologia Bionexo, mostra que durante a pandemia, os remédios que atacam os sintomas no aparelho digestivo e metabolismo, subiram 64,44%. E para o sistema nervoso, 51,37%. Dores no corpo e diarreia são sintomas de covid-19, além de ansiedade e depressão causadas pelo momento.
Máscaras descartáveis e luvas usadas pelos profissionais de saúde quadruplicaram de valor do início de 2020 ao início de 2021.
Para se ter uma ideia, o preço médio da máscara descartável passou de R$ 0,10 para R$ 0,50 (alta de 400%), enquanto as luvas foram de R$ 0,16 para R$ 0,86 (412,50%).
De janeiro de 2020 até fevereiro de 2021 o preço geral dos medicamentos vendidos aos hospitais registrou aumento próximos aos 20%.
No combustível, a política de preços dolarizados utilizado pela Petrobrás vem patrocinando uma acelerada alta de preços.
Neste dia 9 de março a estatal anunciou os novos percentuais de aumento da gasolina e do diesel. A gasolina vendida por suas refinarias subiu 8,8%, enquanto o diesel teve aumento de 5,5%.
Lembre-se que esse foi o sexto reajuste da gasolina, que já acumula alta de 53% desde o início de 2021. No caso do diesel, o quinto aumento do ano, com uma variação de 40% desde janeiro.
Uma observação: Nós os consumidores não entendemos os aumentos no etanol que é derivado de uma matriz produtiva renovável, diferente dos derivados de petróleo.
É….
A situação não está mesmo para brincadeira.
O Brasil precisa – urgentemente – se reencontrar.
Para sairmos dessas crises, a união de esforços é imperiosa neste momento.
Cada um de nós deve fazer sua parte.
O mínimo que você ou eu fizermos, certamente contribuirá.
