A jovem Aline Almeida Gomes, de 19 anos, morreu no domingo (13), em Goiânia. Ela estava internada desde junho, quando teve a casa incendiada. Ela estava com os dois filhos no imóvel no momento em que as chamas começaram. De acordo com a Polícia Civil, há evidências de que o incêndio foi criminoso.
A mãe da Aline, a camareira Marli Almeida de Sousa, de 38 anos, contou que a filha estava reagindo ao tratamento e tinha até previsão de sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). No entanto, ela piorou e não resistiu.
“A família acabou. Me desestruturou. Eles tiraram a coisa mais preciosa de mim, que era minha filha”, desabafou Marli.
O incêndio aconteceu no dia 27 de junho,no setor Parque Eldorado Oeste. Aline estava em casa com a filha, de 5 meses, e o filho, de dois anos. As crianças também foram socorridas e levadas ao Hugol, sendo que a mais nova segue internada em uma UTI pediátrica em estado regular, consciente e respirando espontaneamente. Já o menino mais velho já recebeu alta e está morando na casa da avó.
De acordo com a Polícia Civil, antes do incêndio começar, homens pularam o moro da casa subiram no telhado e jogaram um artefato dentro da residência. O delegado Jacó Machado das Chagas, responsável pelas investigações, informou que o crime pode ter ligação com uma dívida de drogas do companheiro de Aline.
“A suspeita é que o companheiro dela, que responde pelo crime de roubo no regime semiaberto, tinha uma desavença com um traficante, já tinha sido ameaçado, então o incêndio por ter sido uma vingança do criminoso contra o companheiro da Aline”, explicou.
O marido de Aline deve ser intimado para prestar depoimento e verificar se realmente há uma dívida relacionada à droga.
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Polícia Civil credita que crime foi provocada por acerto de contas de tráfico, em Goiânia (Foto: Danielle Oliveira/G1)
Do G1/Go.