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Irmã de pastora achada morta se diz chocada e cita surpresa com prisão de suspeito: 'Tranquilo e educado'

Ela afirma que já conversou com pastor, que segundo a polícia, confessou o crime. Corpo de Ailsa Gonzaga estava enterrado em matagal após sumiço de quase 2 meses.

A dona de casa Débora Cristina Ferreira Gonzaga, de 43 anos, disse que está “chocada” com a morte da irmã, a pastora Ailsa Regina Gonzaga, de 40 anos. Após quase dois meses desaparecida, os restos mortais dela foram achados em Aragoiânia, Região Metropolitana de Goiânia. O também pastor Alexandre de Souza e Silva, 47, foi preso e segundo a polícia, confessou o crime. A detenção espantou a família da vítima, que conhecia o homem.

“Eu já o vi e conversei com ele algumas vezes. Ele não parecia ser violento. Ao contrário. Era um cara muito educado e tranquilo. Tratava a gente com um tom de voz baixo”, disse ao G1.

Débora afirma que “não faz ideia” sobre o que teria motivado Alexandre a cometer o homicídio. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, ele afirmou apenas que “teria problemas com ela”.

O fato deixou a família ainda mais intrigada, pois segundo a dona de casa, Ailsa já ajudou o suspeito várias vezes. “Ele já o ajudou financeiramente, emprestou dinheiro para ele. Estou revoltada, chocada, com muito ódio”, desabafa.

G1 tentou contato com o delegado Valdemir Pereira, responsável pelo caso, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem. Ele afirmou que vai apresentar detalhes do caso na próxima terça-feira (2).

A TV Anhanguera tentou contato com a defesa de Alexandre, mas a polícia informou que ele ainda não tem advogado.

Encontrado corpo de pastora que estava desaparecida há quase dois meses, diz políciaEncontrado corpo de pastora que estava desaparecida há quase dois meses, diz polícia

Sumiço

Segundo a família, Ailsa tinha sumido no último dia 8 de novembro após sair para alugar uma casa, em Goiânia. Na ocasião, ela deixou os dois filhos, de 15 e 11 anos, na residência e não voltou mais.

Na última quinta-feira (28), o pastor foi preso em Brasília e confessou ter matado Ailsa a facadas e enterrado o corpo em um matagal. Um vídeo o mostra indicando aos agentes o local (veja acima).

A polícia disse que inda que o homem ele é foragido da Justiça, desde 2002, por latrocínio – que é o roubo com resultado morte -, em Itumbiara, região sul de Goiás.

 Por Sílvio Túlio, G1 GO

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