Apartamentos são de 46 metros quadrados, com dois quartos, banheiro, sala e cozinha integrada. Famílias beneficiadas devem ter renda até R$ 1,8
As obras do Residencial Agenor Modesto, em Aparecida de Goiânia, está em fase final de construção. O anúncio foi feito pelo presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Lucas Fernandes, durante visita na terça-feira (05) no empreendimento. Com 208 apartamentos, a construção conta já com 90% de execução e a previsão de entrega é para março deste ano.
Fernandes também confirmou que o edital para as 83 moradias referentes à participação do Governo de Goiás no residencial está em fase de preparação para ser lançado. Serão contempladas famílias com renda de até R$ 1,8 mil e com vínculo de no mínimo cinco anos com o município de Aparecida de Goiânia. A seleção para os outros 60% dos apartamentos é de responsabilidade da prefeitura, que doou o terreno.
Os apartamentos são de 46 metros quadrados, com dois quartos, banheiro, sala e cozinha integrada, área de serviço e varanda. A área comum conta com uma vaga de estacionamento, quadra poliesportiva, salão de festas, churrasqueira e playground. O lote foi doado pela Prefeitura de Aparecida, com 16,6 mil metros quadrados. São mais de 12,5 mil metros quadrados de área construída, com 13 blocos, com quatro apartamentos por andar.
Contratadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), operacionalizado pela Caixa Econômica Federal, as moradias atendem famílias na faixa 1 de renda, do antigo Programa Minha Casa, Minha Vida, substituído pelo Casa Verde e Amarela, com parcelas que variam de R$ 80,00 a R$ 270, em financiamento de dez anos junto à Caixa.
Investimentos em Aparecida
Além do Residencial Agenor Modesto, estão em construção no município 900 apartamentos na Chácara São Pedro, obra federal que estava paralisada e foi retomada. Os gastos estaduais chegam a R$ 4,5 milhões. Outra ação da Agehab é a destinação de R$ 15 milhões para ações de regularização fundiária plena no setor Madre Germana. Segundo o governo, o recurso havia sido devolvido à União pela administração anterior por falta de gestão. Além da entrega de escrituras, a regularização prevê construção de equipamentos públicos como escolas, praças e Cmeis, além de obras de infraestrutura.