Família de criança com leucemia pede ajuda para encontrar doador de medula óssea

Daniel Guimarães, de 2 anos e 8 meses, está em tratamento contra leucemia e a família está realizando uma campanha para tentar achar doador de medula óssea compatível. Os parentes fizeram uma carreata por Rio Verde para conscientizar mais pessoas sobre a importância de se cadastrar. Famosos como Neymar, César Menotti e Fabiano, Felipe Araújo, Cleber e Cauan também participam da ação através das redes sociais.
Daniel foi diagnosticado com a doença há pouco mais de um ano “Quando saiu o resultado que indicou que a leucemia estava presente tanto na medula óssea quanto no líquor, a gente caiu de um prédio de 300 andares”, disse Lívia Guimarães de Carvalho, tia de Daniel.
Nas últimas semanas, uma corrente se formou para conseguir que o maior número possível de pessoas se cadastre como doadoras de medula óssea para também aumentar as chances do Daniel encontrar alguém compatível.
“Espero que quem puder ajudar o ajude e que ele se recupere o mais rápido possível”, disse Neymar em um vídeo enviado pelas redes sociais.
“Ele está precisando fazer um transplante e está precisando achar doador. Eu peço que você vá ao hemocentro da sua cidade e se cadastre como doador. Você pode ajudar a salvar o Daniel e também a vida de outras pessoas”, disse também o cantor Cesar Menotti.
“A gente vai conseguir encontrar esse doador, vai ser um procedimento bem sucedido e muitas pessoas serão beneficiadas com essa atitude. Se cada um veio para a vida com uma missão, eu tenho certeza que uma das missões do Daniel é salvar vidas”, completou a tia. Uma carreata foi feita em Rio Verde com carro de som e cartazes falando sobre a campanha. Uma página nas redes sociais com o nome “Ajude Daniel Guimarães” também reúne fotos e vídeos de Daniel durante e o tratamento e mensagens de apoiadores.
Para se cadastrar como doador de medula óssea é preciso procurar o Hemocentro mais próximo e fazer um registro. Será feito uma coleta de 5 ml de sangue para fazer a análise genética.
A partir daí, os dados são colocados em um sistema nacional. Caso haja compatibilidade entre o doador e alguma pessoa que está na fila de transplante, o hemocentro entra em contato para ser feito o transplante.
A chance de se achar um doador compatível é de 1 em 100 mil. Por isso, quanto mais pessoas se colocarem à disposição, mais fácil é encontrar alguém que possa ser correspondente. Quem já tem cadastro, é importante verificar se ele está com telefones e endereços atualizados.
Da Redação do Click News